quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Pattápio Silva - Melodias Imortais (1904-1907)

Saudações,

Olá pessoal, o post de hoje é um presente para os amantes da flauta, um disco "não oficial", com gravações de Pattápio Silva entre 1904 e 1907.

Pattápio é citado por alguns estudiosos como um dos melhores, senão o melhor, flautista que a música brasileira já teve, devido à beleza e interpretação de suas melodias inexplicáveis, porém existem algumas citações um tanto quanto controversas, como a de Henrique Cazes, que disse: "Tenho a impressão de que Patápio, na verdade, ficou tão famoso mais por seu espírito 'furão' e aventureiro, do que por suas qualidades de solista".(Choro, do quintal ao municipal). Henrique ainda diz que Pattápio foi apenas um ícone de maior visibilidade num momento em que a flauta esteve no apogeu.

Relevando todas essas opiniões, Pattápio, tornou-se uma bela fonte de estudo e apreciação pra quem gosta do assunto, morreu cedo aos 27 anos de maneira misteriosa, surgiram rumores na época de que teria sido envenenado pelo bocal da flauta, por motivos passionais.

O que posso dizer sobre Pattápio é que gosto muito da valsa "Primeiro amor" e da polca "Só para moer" de Viriato Figueira da Silva, regravada com grande maestria por Altamiro Carrilho, acompanhado de Maurício Carrilho, Luciana Rabello, Luiz Otávio Braga e Jorginho do pandeiro, encontrada na coletânea "Princípios do Choro".

No mais, esse disco é muito agradável pra quem gosta do gênero.

Download: Pattápio Silva - Melodias Imortais

1. Variações de flauta (Pattápio Silva)
2. Serenata oriental (Ernesto Kohln)
3. Noturno (Pattápio Silva)
4. Só para moer (Viriato Figueira da Silva)
5. Serenata d'amore (Pattápio Silva)
6. Alvorada das rosas (Júlio Reis)
7. Serenata (Gaetano Braga)
8. Primeiro amor (Pattápio Silva)
9. Dueto para flauta e violino (Pattápio Silva) [violino de Serpa]
10. O sonho (Pattápio Silva)
11. Serenata de Schubert (Franz Schubert)
12. Margarida (Pattápio Silva)

Obs: agradeço ao blog Bossa Brasileira por disponibilizar esse disco ao público.

Abraços

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